23 may 2011


Entre estas duas escolhas, acho que pensando bem optei por escolher o medo. O medo que tinha em te perder, o medo de não satisfazer as tuas necessidades, o medo de não ser suficiente para ti durante todo o tempo em que estivemos juntos. Também senti amor, porque sinto saudades tuas e essas saudades ainda doem, mesmo na dor, sinto amor. Quando sinto a tua falta, a falta que me fazes, ainda sinto a dor de não te ter, é quando o medo surge. Medo de perder, medo de não te voltar a ter, mas são nesses momentos que eu penso o quanto te amo, mesmo que estejas distante. Sinto esse amor profundamente dentro do meu peito e toda a tristeza se desvanece.

Mesmo que exista algo que aconteceu no meu dia-a-dia, posso até ficar triste, magoado, infeliz ou angustiado, mergulhando de novo no medo, posso ter medo de sofrer e com isso rejeito a dor que o acontecimento pode me trazer. Só que uma vez mais a escolha pelo amor volta para cima da mesa e penso que aquele acontecimento foi apenas um veículo para provocar algumas lágrimas que estavam já algum tempo prontas para descer pelo meu rosto, dando-me a oportunidade de vivenciar uma dor mais antiga do que eu possa ter imaginado e chegue à conclusão que afinal não me és tão indiferente como podia acreditar. Opto por escolher o amor, opto por amar a consciência que tenho hoje e os acontecimentos tristes surgem para que eu possa fazer o luto das tristezas antigas.

Se que un pedazo de mi vivirá eterno en tu recuerdo,….que el tiempo te acercará a esa parte en que el dolor ya no duele,….y la nostalgia acariciará el ahora como si fuera el ayer,…y te susurrará con ternura lo mucho que llegue a amarte,…lo poco que pude amarte,…. y la memoria hechizará nuevamente la sonrisa de tu esencia,…y te llenará de esa parte de mi que tan sólo tu posees,…la mirada de la cara oculta de mi mirada,…los complejos que habitan censurados en las medias verdades,….porque compartimos tanto que fuimos mas que nosotros,…porque después de nosotros no existía nada más,….animales insaciables en el deseo de inhalarnos el uno al otro,…nos convertimos en los dueños de los secretos de las intimidades,…hasta llegar a mendigarnos trozos de libertad,…y tanto al final fue muy poco,….y morimos extasiados por las carencias que viven en los excesos,….pero se que un pedazo de mi vivirá eterno en tu recuerdo,…y se que un pedazo de ti habitará perpetuado en el alma de mi cuerpo,…