25 nov 2011



Por tantas vezes esta porta foi batida por mim. 
Incontáveis vezes derrubei-a com a força do ciúme. 

Fui rotulado de fúria... Fui considerado insano... 
E acreditei nestas verdades como absolutas... 
Deixei-me abater por acreditar-me irracional... 
Deixei-me vencer.... Assumi minhas derrotas... 

Recolhi-me à solidão. Me acreditava doente... 
Via o amor que sentia como sentimento torto... 
Tive a certeza que não sabia amar direito... 

O que fazer com este sentimento agora? 
Não conseguia arrancá-lo de mim... 
Embrulhei-o então e escondi-o bem distante... 

Recusei-me a olhar para onde ela estava... 
E consegui a doce ilusão do esquecimento... 
Aos poucos fui me recuperando... Me curando... 
Enxerguei outras paisagens... 
Percorri outras trilhas... 

Cheguei mesmo a crer que havia aprendido a amar... 

Quase consegui sentir que era amado... 
Mas os ventos da alma resolveram soprar forte... 

Revolveram tudo à minha volta... Me desarrumaram... 

E deixaram à mostra aquele amor embrulhado... 
E vi que ele continuava ali... 
Exposto à minha visão... 

E sua força havia se mantido... 
Resistido ao tempo... 

Voltei-me a ela de coração entregue... 
Não consegui resistir... 

Fiz-me calmaria... Busquei a mansidão dos lagos...

E tentei ser suavidade onde antes era fúria... 
Busquei sensatez onde era insanidade... 
Mas o tempo deste amor já passou... 
Tentar recuperar o que se perdeu no tempo... 
Tentar retomar aquilo que se rompeu... 
Inúteis tentativas de um coração saudoso... 

Hoje transponho novamente esta porta... 
Atravesso-a mais uma vez acompanhada das lágrimas... 

Mas desta vez elas são silenciosas... 
A dor só esta expressa nos meus olhos perdidos... 

Porque saio mansamente... 
Fecho-a com cuidado... 

O amor talvez seja até maior que antes... 
Mas ainda assim saio em silêncio... 
Porque rendi-me à sua impossibilidade... 
Porque aceitei apenas sentí-lo ao longe... 
Olho pela ultima vez todo o passado... 

E termino de trancar esta porta... 
Cuidadosa e silenciosamente....

Quiero susurrarte al oído las palabras mas bellas del mundo,….y que una flor de suspiro te persiga eternamente,…..quiero abrazar tus miedos hasta poder recordarte,….y guardarte en mis respuestas cuando me encuentre perdido,…quiero equivocarme intentando despertarme en tus ojos,…y soñar que mi vida es la tuya,….y llegar a saber porque no puedo olvidarte,….quiero decirle a tu piel que me engendre de nuevo ,…y dejar de ser mío,…y vivir en un suspiro que me arranque del resto,…quiero que nadie me piense en lo que llaman futuro,…y ser el presente que te haga sentir diferente,…y no ser de nadie y de todos,…quiero entregarme hasta ser parte de nada,….y lloverme en las espacios de los que no tienen alma,…y conocer el sabor de lo etéreo,…quiero curar mis heridas con besos robados,…y tener la valentía de ser débil y mostrarlo,….y llorar por odiarme y no hacerlo,…..quiero encontrar la manera de regalarme sonrisas,…y empezar desde el arrullo del comienzo del cariño,…y que nunca sea el final,….quiero ser el tiempo que se detiene,…para aprender a quererte,…para no decir amor,…para demostrarlo siempre,….