3 feb 2012

 
Vejo à minha frente
Um caminho diferente
Um caminho que se diz contente...
Mas eu...
Perco-me no meio de palavras divergentes...
O sonho,... só,... não basta.
Preciso de algo que me afaste
Da ilusão,... da incerteza,... da incoerência.
A realidade,... apenas,... não é suficiente.
Quero acreditar e confiar nos meus instintos...
Nas minhas vontades...
O nevoeiro,... calmamente regressa à minha vida.
Uma nova estação se apresenta.
O vento bate à minha porta
Mas a passividade impede-me de a abrir
Impedindo também que me transforme...
Impedindo que me permita a modificar...
Impedindo um turbilhão de emoções...
Impedindo uma tempestade capaz de lavar as feridas mais profundas...
Quero-te como um furacão.
Quero-te como uma catástrofe,
Como algo capaz de me deitar abaixo...
Mas que em seguida me dê a mão para me erguer outra vez.
E assim de cara e alma lavada talvez mude o meu caminho...
E assim talvez siga mais uma vez por estradas erradas
na esperança de um dia voltar a encontrar-te...