Se no orvalho os teus lábios procurar,
Na sonoridade do vento em meu ouvido!
Numa sincronia de olhares, no teu lábio ferido;
Hei de romper meus sinais de amar!
Nas centelhas que o corpo derrama,
Na impenetrável veste aventureira,
Ardem mil chamas de amor, e ama
Meu farnel de loucura à tua beira!
Me enche de mel dos teus segredos!
No crepitar de camas macias
Na alvura, eu vejo o teu sereno...
A palpitar no abraço e nas retinas
Dos olhos meus, os teus venenos
A me matar de amor a cada dia!